O Comando Militar do Oeste encerrou a Operação Pantanal II, iniciada pelas Forças Armadas em junho de 2024. Militares do Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira atuaram durante quatro meses no suporte aos brigadistas que combatiam o fogo no Pantanal dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A retirada das tropas na região é devido aos focos de incêndio controlados.
O Governo do Estado manterá três bases de combate a incêndios em operação no Pantanal para atender situações de emergência. O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul desmontou e os equipamentos das outras dez bases e retornou a Campo Grande para manutenção. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) continuará com 150 brigadistas contratados pelo Prevfogo na região até o mês de dezembro.
As Forças Armadas atuaram no combate aos incêndios, com 216 missões e o lançamento de mais de 1,2 milhão de litros de água sobre os focos de incêndio. A operação teve a participação de 900 militares, oito aeronaves, 40 embarcações e 170 viaturas terrestres para transporte de militares e brigadistas. As bases de apoio do Exercício foram usadas para abrigar combatentes e transportar animais silvestres feridos para atendimento veterinário.
O General Luiz Fernando Estorilho Baganha afirmou que a missão do Exército é dar apoio logístico no Pantanal, aéreos, terrestres e fluviais. O General explica que a retirada das Forças Armadas na região ocorreu após uma análise das condições climáticas, do número de incêndios e da necessidade de apoio a outros órgãos. “Com o reinício e a retomada das chuvas, os focos de incêndio diminuíram significativamente. É lógico que temos que continuar monitorando e combatendo focos específicos, mas com certeza eles já reduziram para uma faixa de normalidade”.