Campo Grande tem baixa arborização nas vias urbanas causada pela distribuição desproporcional de árvores. As regiões do Jardim Noroeste, Nova Lima, Coophavila II, Rita Vieira e Nova Campo Grande são as mais afetadas pela insuficiênca de arborização na capital. Os bairros precisam ter uma árvore plantada por quadra para serem consideradas arborizadas.
A redução de áreas verdes compromete a manutenção do microclima de cada região e causa o aumento das temperaturas. Os bairros com vulnerabilidade social têm menor plantio de árvores devido ao pouco espaço que é destinado para a arborização urbana, diferente dos bairros ocupados pela classe média alta, que promovem projetos de paisagismo e aumentam a quantidade de espaços para a arborização. As políticas de planejamento urbano são as principais causas da falta de arborização na capital.
A superintendente de Fiscalização e Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (SEMADUR), Gisseli Giraldelli relata que os bairros vulneráveis economicamente são os menos arborizados devida a falta de informações para a popução em relação aos cuidados e manejo da floresta urbana que causam a degradação como a derrubada de árvores saudáveis. “Nós temos um alto índice de perda das mudas por ação de vandalismo, isso tem relação com o planejamento do bairro. Bairros mais antigos, por exemplo, são mais difíceis de arborizar”. A superintendente afirma que a Semadur permite a derrubada de árvores quando comprometidas " Gissli Giraldelli ressalta que "a lei complementar o 184 de 2011, determina que só é autorizado a remoção de árvores que estejam com o estado de saúde comprometido e sem possibilidade de tratamento, portanto não é autorizado a derrubada de árvores plantadas em frente a residências".