Campo Grande é segunda cidade em segurança pública no Mato Grosso do Sul

A professora de Língua Portuguesa, Kelly Chrystina, mora em Campo Grande há 40 anos, no bairro Jardim Nhanhá. Segundo Kelly Chrystina, em 2024 a situação piorou. “Não mudou nada. Aumentou muito o número de usuários (de drogas) e moradores de rua. O poder público se ausentou de vez, polícia, assistência social, tudo”. Kelly Chrystina comenta que se sente insegura. “Nas escolas que eu trabalho que ficam no bairro, já entraram várias vezes para roubar fios e mantimentos”.

O Primeiro Sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) Cleverson Frank afirma que a população deve ficar atenta e deve conhecer os pontos vulneráveis do bairro onde mora. “São aquelas ruas que geralmente acontecem mais furtos, roubos, onde existe a questão da biqueira, que é onde os traficantes acabam vendendo os entorpecentes, enfim, esse tipo de situação”. O Frank afirma que manter a casa sempre trancada e ter uma boa relação com os vizinhos é essencial em casos de emergência relacionados a furto.

PRIMEIRA NOTÍCIA · Sargento da Policia Militar Claverson Frank enfatiza a importância das denúncias

O tenente-coronel da PMMS Maxuel Antunes explica que a cidade registra casos de tráfico de drogas e delitos patrimoniais. “Mesmo com a redução de crimes em determinadas áreas, a percepção de insegurança entre a população ainda continua, isso acaba afetando a confiança nas instituições de segurança”.

Segundo o tenente-coronel Antunes, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul implementou uma série de ações estratégicas para a redução da criminalidade em Campo Grande. “O patrulhamento e a presença policial intensificada, o policiamento comunitário, a implementação de ferramentas tecnológicas, como o CADG , despacho e controle em tempo real das viaturas, e análise de dados tem sido crucial para otimizar as ações policiais e prever tendências de criminalidade, permitindo uma atuação mais eficaz e direcionada”.