Campo Grande registra um aumento de 5% na produção de resíduos sólidos de 2022 para 2023. Os campo-grandenses produzem em média 23,5 mil toneladas de lixo por mês este ano. A população produz em torno de um quilo de resíduos sólido por dia.
A coleta seletiva, responsável por recolher os materiais recicláveis, cobre 75% das áreas urbanas do município. O volume de resíduos como papéis, plásticos, metais e vidros recolhidos para destinação correta é de 500 toneladas por mês. Campo Grande registra mais de 52 pontos irregulares de descarte de lixo espalhados por terrenos baldios e rotatórias.
A professora do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, Karina Ocampo Righi relata que o descarte incorreto e a mistura dos resíduos liberam substâncias químicas prejudiciais ao meio ambiente e Saúde Pública. A docente explica que os problemas de degradação ambiental vão desde contaminação de solos e lençóis freáticos a doenças como dengue, leishmaniose e leptospirose.“A importância de segregar é de que eu vou estar dando o verdadeiro valor para o resíduo, o resíduo reciclável hoje é rentável. Quando a gente não segrega os resíduos, a gente vem de uma cultura de colocar tudo em um saco de lixo, levar para frente de casa e responsabilizar a prefeitura ou a empresa responsável por recolher”.