TRÂNSITO

Falta de sinalização dificulta travessia da Júlio de Castilho

Semáforos para pedestre que não funcionam e desrespeito à faixa de segurança são problemas diários para pedestres que utilizam a avenida

Tayana Vaz15/05/2015 - 07h59
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A falta de sinalização para pedestres e a dificuldade em atravessar na Avenida Júlio de Castilho é motivo de reclamação dos moradores, comerciantes e motoristas da região. Depois da revitalização da avenida, poucas placas indicativas foram instaladas e semáforos destinados para pessoas não funcionam. Os pedestres são obrigados a transitar pelo meio da avenida. Segundo a enfermeira Maíra dos Santos, a faixa de segurança é desrespeitada pelos motoristas. Maíra Santos diz que “o grande problema é porque fecha um sinaleiro e abre outro e os carros não param pra gente atravessar. Muitas vezes a gente corre pelo meio ou então fica um bom tempo até não passar nenhum carro para conseguir passar de um lado para o outro”.

De acordo com os motoristas que trafegam na via, a sinalização confusa e a falta de fiscalização para o estacionamento, que é proibido das 6 horas às 10  horas e das 16 horas às 19 horas, resulta em um trânsito tumultuado principalmente nos horários de fluxo. De acordo com o técnico administrativo e motorista Antônio Marcos “é precisa respeitar às regras da via, se não pode estacionar naquele horário não é para estacionar, ai a pessoa estaciona e atrapalha todo fluxo da via”.

Semáforos instalados para pedestres estão desligados 

O projeto de revitalização da avenida para a circulação segura dos passageiros está na fase de conclusão e, de acordo com a diretoria de Trânsito  da  Agência Municipal de Transporte e Trânsito (AGETRAN), o funcionamento dos semáforos para pedestre está previsto para o mês de junho deste ano.

A obra na Avenida Júlio de Castilho teve início em agosto de 2011 orçada em R$ 18 milhões, com instalação de um canteiro central, nova iluminação e pavimento em toda a extensão da avenida, que tem 6,8 quilômetros. O projeto também reordenou as ruas laterais, que hoje são vias de acesso para a Júlio de Castilho, implantação de semáforos, fim das conversões à esquerda, instalação de abrigos em parada de ônibus, criação de duas faixas de rolamento e também a inclusão de faixa preferencial para o transporte público.

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