TRÂNSITO

Movimento Maio Amarelo objetiva redução do número de acidentes de trânsito

O movimento faz parte da Década da Segurança Viária e pretende conscientizar usuários para um trânsito mais seguro

Bruna Fioroni e Laura Fagundes12/05/2015 - 16h35
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A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) promove neste mês o Movimento Maio Amarelo, campanha internacional para reduzir o número de vítimas em acidentes de trânsito. Em Campo Grande, a abertura aconteceu na quarta-feira, 6, na avenida Afonso Pena com a rua 25 de Dezembro. O movimento faz parte da Década da Segurança Viária e tem o objetivo de conscientizar motoristas, motociclistas, passageiros, ciclistas e pedestres em favor de promover um trânsito mais seguro.

Maio foi escolhido por ter sido o mês de início da Década da Segurança Viária, em 2011. A cor amarela tem relação com o sinal de alerta do semáforo e remete ao tema do movimento "Atenção pela vida". O laço na cor amarela segue a mesma proposta adotada por outros movimentos de conscientização, como o combate ao câncer de mama (Outubro Rosa) e ao de próstata (Novembro Azul).

A coordenadora de Análises de Acidentes da Agetran, Vera Lúcia Matos, explica que há reuniões mensais para discutir ações de melhoria do trânsito. "Essas instituições vão repassar as informações do Maio Amarelo e a gente tenta buscar parceiros. As cidades que estão trabalhando para a redução têm que se mobilizar para chamar a atenção. Mas aí vai de cada instituição, não precisa ser só órgãos públicos".

Segundo Vera Matos, nas ações educativas da Agetran há participação de todas as faixas etárias e todo mês há uma atividade. "Nós atendemos durante o mês o que vem de demanda de solicitação, mas também temos projetos próprios". O projeto Escola Segura, por exemplo, realiza um trabalho de educação para o trânsito nas escolas. Há capacitação dos professores, palestras com os alunos e abordagens educativas. O Clube do Setinha é um projeto para crianças de 4 a 12 anos, com palestras e jogos. "Nós vamos aonde tem esse público infantil, não precisa ser somente escolas, pode ser associação de moradores ou igrejas. Então atendemos a solicitação e levamos esse trabalho. E aí intensificamos no Maio Amarelo também".

A abordagem educativa em vários pontos da cidade é uma das principais iniciativas da Agetran. De acordo com a chefe da Divisão de Educação para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta, "são 39 órgãos, com abordagens, blitz, palestras em empresas, dentro das escolas, dentro dos seus próprios órgãos, e a mídia que também vai estar divulgando bastante todas as ações". O objetivo é promover a educação para o comportamento no trânsito por meio da distribuição de material informativo, que destaca a importância da condução responsável e prudente. As ações serão realizadas durante todo o mês de maio.

O Movimento Maio Amarelo também atua na sensibilização e conscientização da sociedade para o respeito ao direito das pessoas com deficiência. Segundo o chefe de Núcleo de Educação para o Trânsito, David Marques, a ação nacional "Esta vaga não é sua nem por um minuto" aconteceu hoje em Campo Grande, com cadeiras de rodas que ocuparam vagas de estacionamento na rua 14 de Julho. David Marques, também coordenador da atividade, relata que nas cadeiras foram colocadas frases com as mesmas "desculpas" que as pessoas usam ao ocupar as vagas reservadas. "A Agetran, dentro do Núcleo de Educação para o Trânsito, tem essa visão de levar mais conhecimento às pessoas de que o cadeirante tem que participar do trânsito".

Além da Agetran, o Movimento Maio Amarelo também tem a participação do Detran e da Polícia Militar. Segundo o Comandante do Batalhão da Polícia de Trânsito (Bptran), tenente-coronel Renato Tolentino, "quando a gente fala em trânsito, você tem que pensar em três eixos fundamentais: fiscalização, educação e engenharia. Nós estamos trabalhando educação".

A distribuição de material informativo reforça a importância da educação no trânsito. (Foto: Bruna Fioroni)

O vice-presidente do Conselho de Segurança Central de Campo Grande e membro do GGIT, Augusto Cussen, explica que é importante a participação da população.

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