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Obras do projeto Reviva Campo Grande são retomadas na Capital

Alargamento de vias, paisagismo e saneamento básico estão entre as obras realizadas pela prefeitura que disponibiliza linhas alternativas de transporte público nos próximos meses

Alison Silva, Daniel Rockenbach e Fábio Faria 17/06/2021 - 09h32
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As obras de revitalização do centro de Campo Grande foram retomadas em maio deste ano. O Reviva Campo Grande inicia a segunda fase com atividades que dão sequência às obras iniciadas em 2017. O programa recebe investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em acordo firmado em maio de 2017. As obras da segunda fase do Reviva Campo Grande ocorrem inicialmente na rua Rui Barbosa.

O Reviva Campo Grande modernizará a sinalização de vias públicas, instalação de mobiliário urbano, paisagismo e arborização do município. As obras visam melhorias na instalação de câmeras de monitoramento e de rede subterrânea de energia elétrica e telecomunicações. As obras interditam temporariamente algumas regiões da capital. 

De acordo com a subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin são esperadas melhorias na pavimentação das vias, alargamento e padronização das calçadas. "A área não recebia qualquer tipo de investimento há mais de 40 anos". Segundo a subsecretária, obras de saneamento básico ocorrerão nos próximos 15 meses.

De acordo com Catiana Sabadin as mudanças tornarão o centro mais atrativo. “São obras que revitalizam, reabilitam e geram novos usos para esses espaços”. Segundo a subsecretária, o objetivo do projeto é trazer novos consumidores para o comércio local. Catiana Sabatin afirma que o local receberá projetos culturais com artistas e ações de interesse do público pela região.

O Reviva Campo Grande é um programa da Prefeitura Municipal de Campo Grande  para estimular o comércio da região e promover maior integração da população com a área central do município que passou por modificações na rua 14 de Julho na primeira etapa do projeto. As reformas são fiscalizadas pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) na interdição e redistribuição do trânsito, e pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) no planejamento. As reformas acontecem na região central, em um quadrilátero entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso e as ruas Padre João Crippa e José Antônio.

Rotas alternativas

Para o comerciante Rodrigo Hata, o processo de revitalização cria um corredor gastronômico na rua José Antônio. ”Acreditamos que logo após a entrega das obras, Campo Grande ganhará mais uma opção de lazer e gastronomia. Com a pandemia, as pessoas buscam áreas mais abertas, mesas e cadeiras nas calçadas e isso poderá ser oferecido à população por meio  dos parklets e mobiliários urbanos”. Hata diz que em toda reforma há dificuldade e acredita que as reformas evitarão que o comércio seja prejudicado.

O gerente de Fiscalização de Trânsito da (Agetran), Carlos Guarini alerta que na rua Rui Barbosa, os trechos entre a avenida Rachid Neder e a rua Júlio Dittmar no bairro São Francisco estão interditados para obras de drenagem. Outros trechos interditados ficam na rua Rui Barbosa entre a avenida Fernando Corrêa da Costa e a rua Barão de Melgaço e na avenida Fernando Corrêa da Costa entre as ruas Pedro Celestino e a 13 de Maio. Segundo Guarini as ruas Barão de Melgaço, Joaquim Murtinho e Sete de Setembro estão com as faixas de rolamento reduzidas em decorrência das obras nas calçadas. A interdição mais recente fica na rua Rui Barbosa entre as ruas Maracajú e Antônio Maria Coelho.

Desvios e rotas alternativas 

Segundo o diretor de Transportes da (Agetran), Luiz Carlos Alencar Filho as linhas de ônibus 058, 061, 085, 087, 089, 114 e 116 que passam na rua Rui Barbosa estão com desvio pela avenida Fernando Corrêa da Costa e pelas ruas Padre João Crippa e Joaquim Murtinho. Na avenida Fernando Corrêa da Costa, a linha 054 está com desvio pelas ruas Pedro Celestino, Calarge e 14 de Julho. As linhas 508, 509 e 513 estão com desvio pela avenida Fernando Corrêa da Costa e ruas Padre João Crippa e Joaquim Murtinho até a Rui Barbosa. Luiz Carlos afirma que as rotas voltam a ser normalizadas após as obras e que há possibilidade de um eventual reordenamento de rotas somente após a conclusão de toda obra.   

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