A Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) auxilia moradores que tiveram casas destelhadas e danificadas após tempestade. As doações serão em materiais de construção como telhas, madeira, ferragens e prego. Esses recursos são administrados pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (AMHASF). A PMCG estabeleceu dois requisitos para o recebimento dos recursos, a renda máxima de R$ 1.800,00 por família e a moradia de até 70 metros quadrados.
A medida emergencial teve os suprimentos de construção doados por empresários, pessoas físicas e servidores municipais. A solicitação é responsabilidade do morador e uma equipe técnica da AMHASF fará visita técnica após o pedido. Os materiais serão entregues às famílias atingidas que atendem os requisitos
A tempestade de poeira com ventos fortes, chuvas e granizo atingiu Campo Grande no dia 15 de outubro, sexta-feira. O temporal aconteceu por volta das 15h00 e nuvens marrons escureceram toda a Capital. Os ventos chegaram a 94 km/h e a temperatura baixou de 33°C para 18°C segundo o instituto MetSul Meteorologia.
O diretor de Atendimento, Administração e Finanças da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, Cláudio Marques relatou que a PMCG amparou moradores com lonas logo após o temporal. Os funcionários da Prefeitura atenderam mais de 200 famílias na sexta, sábado e domingo seguintes ao vendaval. “Na segunda-feira, aconteceu uma reunião da Prefeitura com os secretários e empresários convidados para relatar a situação que a cidade se encontrava”.
Os moradores que desejam receber o auxílio com materiais de construção realizam a solicitação pelo telefone da AMHASF, (67) 3314-3900. Uma equipe técnica fará a visita ao imóvel e avaliará quais os recursos necessários. Marques relata que a Agência visitou mais de 500 famílias. A seleção utiliza critérios do antigo programa de habitação do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida, para classificar as casas de interesse social. Imóveis com até 70 metros quadrados e com a renda bruta da família de até R$ 1.800. O perfil dos mais atingidos são campo-grandenses que moram em empreendimentos da AMHASF, em lugares invadidos ou imóveis em construção.
A moradora do bairro Universitário, Dayse Silva relata que teve a casa destelhada parcialmente, além de ter sofrido uma pequena inundação na cozinha. “Voou uma telha na hora do vendaval e caiu na casa da vizinha, quase pegando na janela de vidro da casa dela”. A moradora não sabe se terá como arcar em relação aos custos para arrumar os estragos.