A Casa da Memória Lídia Baís foi inaugurada na quarta-feira, 21, em comemoração ao centenário da Morada dos Baís em Campo Grande. O museu ficou fechado para visitação durante dez dias para a readequação do espaço. O projeto teve a realocação de móveis do antigo casarão, reabertura dos cômodos do segundo andar, exposição de documentos e acervos da família Baís, discos com gravações de composições de Lídia Baís e um painel touch screen dos pontos turísticos de Campo Grande com a descrição em braille para pessoas com deficiência visual compreenderem o que é mostrado na entrada do museu.
Informações descritas em braille
(Foto: Rafaela Flôr)
A gerente cultural do Sesc Morada dos Baís, Nubia Lima afirma que a exposição objetiva fazer os visitantes explorarem os ambientes do casarão. "A ideia era fazer com que todos os cômodos da casa voltassem a ter mais vida do que existia. Fizemos a readequação em um itinerário que as pessoas tenham a condição de se ver na casa e se guiarem sozinhas".
Segundo Nubia Lima, é possível ouvir as composições de Lídia Baís por meio de um fone de ouvido disponível na sala de música do museu, onde os instrumentos musicais adquiridos pela família e o histórico de cada um estão expostos. Em outros cômodos estão objetos pessoais da família, como chapéus, luvas, fotografias, móveis e pinturas de Lídia Baís. A entrada da Morada possui um monitor interativo que exibe o endereço de todos os outros pontos turísticos da capital. Uma das novidades da Morada dos Baís é a linha do tempo de Campo Grande que relata a história do município até 2018 e é atualizada conforme novos acontecimentos. O objetivo da exposição é atrair os visitantes e divulgar a trajetória da família Baís, principalmente de Lídia Baís.