Campo Grande liderou a deflação anual com uma taxa negativa de -19,46% contra a menor, registrada em Aracaju, com apenas -4,55%. O custo dos alimentos essenciais que compõe a cesta básica diminuiu em 21 das 24 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre janeiro e agosto de 2017 o custo da cesta básica apresentou queda em 23 capitais brasileiras. Nesse cenário Campo Grande destacou-se novamente, com deflação de -12,98%, seguida por Cuiabá (-11,79%), Manaus (-9,39%) e Belém (-8,50%) e em sentido inverso a única alta registrada foi em Aracaju, capital de Sergipe, com 1,19%.
Somente em agosto de 2017, das 24 capitais pesquisadas pelo Dieese, 22 apresentaram deflação e a capital sul-mato-grossense registrou o maior referencial, com - 7,09% e Macapá apresentou o menor índice de deflação, de – 1,61%.
Com base no preço médio da cesta básica do mês de agosto, Campo Grande/MS ocupa a sétima posição entre as 24 capitais pesquisadas pelo Dieese, com o valor de R$355,09, perdeu apenas para as capitais nordestinas, Aracaju, São Luis, João Pessoa, Recife, Natal e Salvador. A capital baiana apresenta o menor valor de cesta básica do país, R$322,10.
Para o comerciante Estevão Dário, que trabalha no ramo de cestas básica a queda nos preços se deve a intensa concorrência. Segundo ele "ao contrário do censo da maioria ele acredita que todos ganham com isso, até mesmo o estabelecimento comercial que consegue praticar um preço menor com uma oferta maior de itens ao consumidor do que o comercializado há 12 meses".