LEILÃO DE VEÍCULOS

Detran/MS realiza leilão de veículos para circulação

Carros e motos em condições de circular no trânsito fazem parte dos lotes oferecidos no leilão

Patrick Alif e Victor Hugo Sanches30/09/2014 - 16h27
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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran/MS) realizou no dia 25 de setembro o segundo leilão de veículos para circulação em Campo Grande. Dos 20 veículos disponíveis para venda, quatro carros foram arrematados. Três deles serão utilizados para uso pessoal e apenas um para revenda. Ao todo, haviam 14 automóveis e seis motocicletas disponíveis para lance.

De acordo com o presidente da Comissão de Leilões do Detran/MS, Roberto Augusto Roque dos Santos, os leilões que acontecem no Detran/MS são divididos em três categorias. “Existe o leilão de veículos para circulação, onde o carro ou a moto ainda tem condições de uso. Existe também o leilão de sucata, onde o veículo é arrematado para revenda das peças e o de inservíveis, onde o interesse do comprador é somente o ferro como matéria prima do automóvel”.

Santos explica que os veículos que são trazidos ao pátio do Departamento para o leilão de circulação, podem ter inúmeras procedências. “Os carros e automóveis são apreendidos e direcionados ao Detran/MS por diversas causas como falta de documentação em fiscalização de vias públicas, problemas judiciais ou acidentes”. 

Vantagem e desvantagem no leilão

O advogado e leiloeiro público, Ilto Antônio Martins explica que existem dois tipos de público que frequentam o leilão no Detran/MS. “Existe o sucateiro que compra o veículo não autorizado a circular para a utilização de peças de reposição, como é o caso dos donos de oficinas de motos. E existem pessoas que arrematam os veículos para circular, que normalmente são lojistas de automóveis seminovos ou pessoas que adquirem para o uso particular.”

O aposentado Floriano Serafin da Costa arrematou dois automóveis e considera o leilão uma alternativa interessante na compra de um carro. “A compra de um veículo no leilão é mais viável financeiramente. Se eu fosse adquirir estes automóveis em uma revendedora de veículos novos ou seminovos, iria gastar quase o dobro do valor”.

O mecânico e proprietário de uma loja de motocicletas, Jorge Macan, arrematou um veículo no leilão, considera esta uma prática perigosa para o comprador. “Adquirir um veículo em um evento como este é uma caixa de surpresas. Eu, por exemplo, estou envolvido em um problema com um carro que adquiri em um leilão de outra empresa, que foi constatado com mais de dois anos de restrição”.

De acordo com o agricultor Antônio Rosa da Silva, é viável comprar um veículo em um leilão, mesmo que necessite de manutenção. “Às vezes o carro ou a moto precisam de reparos, mas vale a pena consertar porque o preço pago no arremate é mais acessível”.

A coordenadora setorial da comissão de leilões do Detran/MS, Cláudia Roberta Gomes, explica qual é o destino dos carros e motos que não foram vendidos. “Os veículos que não forem arrematados, continuarão aqui no pátio, até promovermos outro leilão para tentarmos reduzir os lances deles. Caso não seja vendido novamente, encaminhamos para sucata com registros fechados e chassis cortados”.

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