EMPRESAS ABERTAS

Mato Grosso do Sul registrou 18.794 empresas abertas no segundo quadrimestre de 2023

O estado tem mais de 300 mil empresas ativas no segundo quadrimestre de 2023, é o 13º no ranking nacional com o menor tempo total para abertura de empresas, microempreendedores individuais (MEI) representam a maioria das empresas ativas

Brunna Paula, Heloisa Duim, Lucas Artur, Maurício Aguiar15/10/2023 - 15h19
Compartilhe:

Mato Grosso do Sul apresenta variação positiva de empresas abertas no segundo quadrimestre de 2023, com 3,4%. O estado é o 13º com o menor tempo total para abertura de empresas, com uma média de 15 horas, à frente de estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A diferença no número de empresas abertas e fechadas é de mais de 10 mil, com cerca de oito mil empreendimentos encerrados.

O estado possui o terceiro maior saldo positivo de empresas abertas na região Centro-Oeste, depois dos estados de Goiás e Mato Grosso. Mato Grosso do Sul possui 309.157 empresas ativas no segundo quadrimestre de 2023. Os microempreendedores individuais (MEI) representam a maioria das empresas ativas, com 172.527 empreendimentos. 

O Mapa de Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDCI) registra que 51.758 empresas foram constituídas nos últimos 12 meses no estado. O presidente da Junta Comercial do Estado do Mato Grosso do Sul (JUCEMS), Nivaldo Domingos da Rocha afirma que a digitalização dos serviços oferecidos pela JUCEMS, assim como a simplificação dos meios de registro são os principais fatores responsáveis por impulsionar a abertura de empresas. “A JUCEMS investe no sistema de simplificação digital do processo, através do Redesim, integrando os licenciadores envolvidos no registro empresarial, bem como na capacitação dos usuários internos e externos, ministrando treinamentos e qualificação dos servidores e contabilistas”. Campo Grande aparece entre as capitais com o menor tempo de abertura, enquanto Caarapó é o município com o maior tempo do Brasil, nove dias e duas horas. 

Segundo o economista Eduardo Matos, a taxa de desemprego e os baixos salários contribuem para a abertura de novas empresas, principalmente MEIs. “Outra questão importante é as pessoas enxergarem uma oportunidade de mercado, como por exemplo aqui no estado, com os investimentos na cadeia de papel e celulose. Muitas pessoas observaram uma oportunidade em abrir negócio, não diretamente relacionados à cadeia, mas através de um restaurante próximo à planta fabril ou empreendimento de hotelaria”. 

A decoradora de balões Carla Laiana de Oliveira tornou-se empreendedora após observar a pouca quantidade de empresas especializadas em Campo Grande. “O que me motivou bastante foi a oportunidade de oferecer na cidade um trabalho onde não havia muitas opções para atender uma demanda local. Percebo que ainda me destaco, pois é um trabalho com pouca oferta na região”. 

A empresária de moda feminina Sindhy Rafaely relata que a busca pela independência financeira foi o que a motivou a empreender. “Eu comecei a trabalhar desde nova em uma loja relacionada à moda feminina, e isso abriu minha mente para meu próprio negócio. Depois eu comecei como autônoma, até abrir o meu CNPJ. Loja de moda feminina tem em todo lugar, mas eu acredito que cada loja tem um público e sua própria identidade”.

Primeira Notícia · Empresária de moda, Sindhy Rafaelly comenta sobre a facilidade na abertura do seu CNPJ
Compartilhe:

Deixe seu Comentário

Leia Também