EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo cresce em Mato Grosso do Sul

Crise econômica gera oportunidades para microempreendedores inviduais

Bárbara Cavalcanti e Isadora Leiria17/05/2015 - 18h57
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A crise econômica no país e no estado provocou o aumento no número de empreendedores. No Mato Grosso do Sul são 185.421 microempresas (MPEs) ativas, das quais 72.710 estão sediadas em Campo Grande, distribuídas nos setores de veículos, construção e serviços. Foram abertas mais de três mil MPEs em relação ao ano passado. A maioria dos empreendedores ingressa no mercado empresarial por necessidade após perderem o emprego formal. 

Segundo administrador e analista de atendimento do Sebrae-MS, Gutemberg Izidoro de Oliveira a atividade do empreendedor individual é cada vez mais comum, porque é um procedimento simples formalizar uma empresa e fazer a abertura sem custo. “As pessoas depois que conhecem essa forma de se formalizar acabam vindo aqui pra fazer o cadastro de empresa e saem daqui com o CNPJ”.

Oliveira menciona que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae oferece consultorias particulares aos empreendedores. Os empresários recebem assim ajuda para começar o negócio próprio e planejarem melhor seus gastos e investimentos. Isto pode ser feito por meio de cursos online ou presenciais, oferecidos pela entidade.

A empreendedora Bel Pesce esteve em Campo Grande para ministrar uma palestra sobre suas experiências no mercado. A jovem de 27 anos foi eleita uma das “100 pessoas mais influentes do Brasil”, pela Revista Época, e um dos “30 jovens mais promissores do Brasil”, pela Revista Forbes. Na palestra, Pesce falou sobre seus erros e acertos, além de explicar o que faz uma pessoa se tornar um empreendedor. 

As publicitárias Raquel Tuller e Vanessa Franchim decidiram unir a experiência na área e abriram a empresa Relacione Social – Marketing de Relacionamento e Mídias Sociais. O planejamento da empresa foi feito a partir de cursos e da experiência profissional de ambas. “Quando saímos dos nossos empregos e decidimos o que íamos fazer, eu fui para São Paulo fazer um curso de mídias sociais, enquanto a Raquel agilizava as coisas por aqui”.

A crise financeira também afetou o serviço e isso gerou perda de clientes. Tuller diz que a dificuldade principal encontrada em Campo Grande é que na primeira baixa de vendas, a empresa corta os custos com a publicidade. “As pessoas não veem isso como um investimento. Não é um pensamento de capital que deveriam ter”. Com o orçamento reduzido, as empresárias não pensam em desistir e planejam novas metas. “A crise vem pra todo mundo. Uns vendem lenço e outros choram. Eu quero ser vendedora de lenços”. 

Serviço

O Sebrae atende quem pretende abrir seu próprio negócio, quem tem seu negócio, oferece soluções para as empresas que estão consolidadas no mercado, incentiva a cooperação entre empresas e empreendedores e quem busca a formalização do seu negócio.

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