NEGÓCIOS

Sucessão familiar foi tema de Simpósio na Expoagro em Dourados

Vice-presidente da CNA ressalva que sucessão familiar é um processo arriscado

Jéssika Corrêa e Pedro Centeno28/05/2014 - 14h07
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Sucessão familiar foi um dos temas abordados no Simpósio da Agricultura, durante a 50ª Exposição Agropecuária Internacional de Dourados (Expoagro). Os participantes conheceram o modelo de transferência patrimonial familiar, que deve ser um processo planejado. O evento aconteceu na segunda-feira (26), no auditório do Parque de Exposições João Humberto Andrade de Carvalho, em Dourados.

Para o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Eduardo Corrêa Riedel, a sucessão familiar é um processo arriscado. "Não existe modelo pronto de sucessão familiar. Por isso é preciso manter o foco no controle administrativo e se voltar ao desempenho da empresa". Riedel também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e presidente do Conselho Deliberativo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul (Sebrae/MS)

Riedel é proprietário da Fazenda Sapé, localizada no município de Maracaju, maior produtor de soja e milho de Mato Grosso do Sul. A família do vice-presidente da CNA começou o negócio na década de 1930. Somente em 1991, a propriedade se consolidou como empresa rural e adotou um sistema de sucessão de gestão. Para Riedel, "não se trata de substituir uma pessoa por outra, e sim, de trocar um jeito de administrar por outro".

A Expoagro iniciou na sexta-feira (23) e encerrou no último domingo (1º). A feira movimentou mais de 100 milhões de reais e recebeu mais de 150 mil pessoas em todos os dias de funcionamento.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Dourados, Marisvaldo Zeuli, a Expoagro figura entre os maiores eventos agropecuários do Brasil. “Anualmente, a feira apresenta novas tecnologias e integra o homem urbano ao homem do campo".

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