Ameaças de atentados em Centros de Educação Infantil (Ceinf), escolas de Ensino Fundamental, Médio e instituições de Ensino Superior em Campo Grande provocaram insegurança à pais e alunos da Capital. As intimidações feitas por meio de redes sociais e nos ambientes internos das instituições descrevem atentados a estudantes. O governo do Estado de Mato Grosso do Sul implementou o Plano de Segurança nas Escolas que monitora de forma permanente instituições, um sistema que aciona a Polícia Militar em seis minutos, criação de núcleos de pesquisa e inteligência policial para evitar atantados e cartilhas para orientar pais e educadores, como uma forma de conter as ameaças.
Escolas da Rede Estadual de Ensino do Mato Grosso do Sul e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) foram pichadas com ameaças de ataques. Na Funlec Oswaldo Tonini, um estudante foi encontrado com uma lista de alvos. As datas dos ataques nas redes de ensino estavam previstas para os dias 18 e 20 de abril. A Secretaria de Estado da Educação (Sed) autorizou a liberação dos alunos de escolas estaduais no dia 19 de abril para que as escolas organizassem as atividades de prevenção para atentados. O assessor de imprensa da Sed, Marcus Vinícius Espíndula informou que a liberação dos alunos foi facultativa "para as escolas que julgaram necessário". A Escola Estadual Hercules Maymone optou por realizar os procedimentos de preparação de segurança e dispensou os estudantes das aulas.
O governo do Estado de Mato Grosso do Sul elaborou o Plano de Segurança nas Escolas, com escolta nas instituições públicas do estado. As rondas policiais estavam previstas no programa Escola Segura, Família Forte e foram ampliadas devido às ameaças, o programa incluiu helicópteros no monitoramento escolar. A presidente do Conselho de Diretores e Diretoras da Rede Municipal de Ensino (REME), Maria Lúcia de Fátima Oliveira ressalta que o uso de segurança armada agrava casos de violência entre os alunos e professores.