EDUCAÇÃO

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul aprovou a criação de quatro novos cursos

As graduações aprovadas para ingresso em 2019 são em Audiovisual, Engenharia de Alimentos, Engenharia Física e Engenharia Química, todos os cursos terão carga horária integral e serão na modalidade de Bacharelado

Ana Beatriz Rigueti e Vitória Oliveira17/09/2018 - 10h32
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O Conselho Universitário (Coun) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) aprovou a criação de quatro novos cursos com oferta de vagas previstas para ingresso de discentes no primeiro semestre de 2019. Os cursos aprovados são de graduação em Audiovisual, Engenharia de Alimentos, Engenharia Física e Engenharia Química. Todos os cursos terão carga horária integral e serão na modalidade de Bacharelado. A seleção de alunos será feita por meio do Sisu, Vestibular e PASSE.
 
Segundo o pró-reitor de Graduação (Prograd), Ruy Alberto “o andamento dos cursos entram em um trâmite e tem seu fluxo próprio de andamento”. A necessidade de criação de novos cursos de graduação surgiu nas unidades que compõem a estrutura administrativa da Universidade, com o intuito de cumprir o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Após a aprovação do curso, é oficializado um “Projeto de Criação” que desenvolverá os planos pedagógicos e as disciplinas que farão parte da matriz curricular. 
 

O docente do curso de Jornalismo da UFMS,  Hélio Godoy é um dos membros da comissão de criação do curso de Audiovisual e diz que “a ideia surgiu na Associação de Cinema e Vídeo de Campo Grande, que enviou um documento para reitoria da UFMS em 2013 e que ficou parado até 2018. Neste documento têm a proposta de como será o curso”. Para ele, a relevância de ter um curso de graduação em Audiovisual em Mato Grosso do Sul é para que a população do estado interessada na área “possam estudar no estado que residem. Não existe curso desse em um raio de 700 km do estado.” O curso de Audiovisual fará parte da relação de cursos ofertados pela Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (Faalc) e terá 30 vagas e no mínimo oito semestres letivos presenciais. 
 

O curso de Engenharia de Alimentos foi proposto pelos professores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição (Facfan). Tem previsão para 40 vagas e no mínimo 10 semestres letivos. Engenharia Física foi proposta pelo corpo docente do Instituto de Física (Infi) e ofertará 30 vagas e no mínimo 10 semestres letivos. O curso de Engenharia Química, foi proposta pelos professores do Instituto de Química (Inqui) e terá 35 vagas presenciais e também no mínimo 10 semestres letivos.
 
Para o pró-reitor de Graduação é “audacioso nesse momento a implantação dos novos cursos, no sentido em que o financeiro da Universidade está limitado”. O pró-reitor diz que não haverá novos recursos na implantação dos cursos. Os novos cusos de graduação utilizarão a infra-estrutura existente na Universidade e compartilharão laboratórios, equipamentos, disciplinas e docentes de outros cursos.
 
A estudante do curso de Engenharia de Software, Memphis Landivar comenta que percebeu não identificar-se com o curso da área da computação. Por causa disso, ela decidiu fazer o curso de Audiovisual em 2019 porque "a área de comunicação é bem ampla". Memphis Landivar ressaltou que imagina ser uma boa alternativa para ela, por ser um campo que ela considera sua atividade de trabalho. Ela diz que “gostaria que o curso pudesse ensinar sobre edição, produção de cenas, roteiro, fotografia e direção”.
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