O vice-diretor da Liga das Atléticas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (LaUFMS), Marcos Vieira afirma que os locais estão precários. “As quadras precisam de reforma, principalmente as abertas próximas ao Bloco 7. Existem problemas com o sistema elétrico, sistema de iluminação, com a cobertura das quadras, traves e suportes”.
Vieira diz que o atraso nas reformas prejudica os treinos das atléticas e projetos de extensão realizados nos espaços. “Foi prometida uma reforma que abrangeria todas as quadras da UFMS. O CCE está em constante contato conosco desde o fim de 2016 e tem trabalhando para acelerar o processo de reforma que já foi iniciado, porém não há uma previsão concreta para o término desta".
Alunos no ensaio da bateria (Foto: Ighor Avanci)
A quadra poliesportiva é utilizada diariamente por acadêmicos que treinam pelas atléticas de seus cursos. Os esportes praticados são handebol, basquete, vôlei e futsal. A estudante de Engenharia da Computação e diretora de Esportes Femininos da Associação Atlética Acadêmica de Computação da UFMS (A.A.A.Comp.-UFMS), Gabrielle Jordão diz que há dificuldades em realizar os treinos e que recentemente viveu uma situação inconveniente no local. “Para ligar a luz, só uma parte deu para ligar. Na outra, deu um estouro e ficou só metade da quadra ligada. É muito ruim pra treinar, não tem trave do gol de um lado, tá muito ruim pra treinar lá”. As quadras se tornam inutilizáveis para uso em períodos de chuva. “Não dá pra treinar lá porque molha tudo. É coberto, mas molha, é um problema muito grande, aí não dá pra treinar também”.
Segundo a acadêmica, a falta de iluminação preocupa os estudantes. “Não tem muita segurança aqui... A gente tenta ajudar o pessoal, todo mundo indo embora junto, dar carona, fazer alguma coisa pra ninguém sair prejudicado nessa parte, para poder treinar também”. O estudante do curso de Química e diretor de esportes da Associação Atlética Acadêmica de Ciências Exatas da UFMS (A.A.A.Cex.-UFMS), Nudson Souza relata que os problemas da quadra afetam os jogadores e que a falta de estrutura impossibilita o rendimento deles. “A noite, principalmente nas [quadras] abertas, é terrível para praticar qualquer esporte porque a iluminação não é de boa qualidade. As lâmpadas deveriam ficar na parte superior da quadra e não nas laterais, pois isso atrapalha a visão dos jogadores. Além disso, os vestiários deveriam ficar abertos para acesso aos atletas, o que ocorre somente quando há jogos externos”.
O estudante de Engenharia da Computação e diretor de bateria da Associação Atlética Acadêmica da Computação UFMS (A.A.A.Comp. - UFMS), Herick Vinicius utiliza as quadras de duas a três vezes na semana para os ensaios da bateria.