Acadêmicos de diversas universidades de todo o País tiveram contato com as experiências de profissionais de comunicação e pesquisadores durante o Simpósio Brasileiro de Radiojornalismo, realizado pela primeira vez na Capital sul-mato-grossense. O evento, que teve palestras, oficinas e debates sobre o cenário do radiojornalismo no âmbito local e nacional, aconteceu na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) nos dias 16 e 17 de outubro.
Participantes do Simpósio debateram temas como inclusão digital, rádios comunitárias, entre outros. A acadêmica do último ano de Jornalismo da UFMS, Mikaele Teodoro, expôs o trabalho “Radiodocumentário Facebook: o papel da rede social na articulação das manifestações de junho de 2013”. Segundo ela, participar do evento foi interessante pela possibilidade de trocar informações com outros acadêmicos e profissionais. "Foi a primeira vez que nos apresentamos perante a academia. Foi bem enriquecedor e acho que vai agregar bastante para a nossa pesquisa".
A estudante do segundo ano de Jornalismo da UFMS, Nicolle Ignácio, conta a experiência. ”Eu participei da oficina de Programação musical e produção em rádio. Achei interessante saber sobre o assunto pelo ponto de vista de quem atua na área. Mas, até então, eu não tinha interesse. Nós tivemos que gravar uma nota para uma disciplina e eu gostei de ouvir a minha voz e trabalhar a dicção na hora de gravar. Isso me deixou com vontade de trabalhar em rádio no ano que vem.”
Na opinião da acadêmica do segundo ano de Jornalismo da UFMS, Isabela Nantes, o evento foi "uma oportunidade de conhecer mais sobre o rádio, que é tão menosprezado". Segundo ela, as pessoas imaginam que o rádio é chato e pouco ouvido, "mas, vendo o trabalho dos outros, dá até vontade de fazer e experimentar."
O aluno do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFMS, e pesquisador na área de radiojornalismo, Marcelo Pereira, falou sobre a importância do Simpósio.
Membro da comissão organizadora do evento, Lairtes Chaves destacou a oportunidade que alunos, professores e profissionais tiveram para discutir o rádio. "Eu acredito que a discussão sobre como é feito e vendido o rádio no interior do Brasil traz possibilidade de interpretação e inovação”.
A professora Doutora Daniela Ota, coordenadora do Simpósio, enfatizou a importância do evento para Campo Grande.