Biblioteca da UFMS lança campanha pela preservação dos livros
20/09/2013 - 16h53
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[caption id="attachment_5393" align="alignleft" width="240"] Trabalho de restauração é feito na própria biblioteca[/caption]
A Biblioteca Central da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) lançou campanha pela preservação e pelo uso racional dos livros. A Campanha de Preservação do Livro promoveu um concurso de frases como principal estratégia para chamar a atenção da comunidade acadêmica. A melhor resposta para a pergunta “porque é importante preservar o material bibliográfico?” será premiada com uma câmera digital.
As inscrições para o concurso, gratuitas, abriram no dia 19 de agosto e encerram em 13 de setembro. As frases serão postadas na página da Biblioteca no Facebook entre os dias 23 e 27 de setembro, e a que tiver maior número de curtidas será a ganhadora.
De acordo com informações da jornalista Márcia Meggiolaro, publicada pela assessoria de imprensa da Biblioteca, “a ideia da campanha surgiu diante de um número alarmante de exemplares recuperados pelo setor de restauração de livros. Em 2012, 1.397 livros que estavam fora de uso foram recuperados e recolocados nas estantes. Em 2013, somente até o mês de agosto, esse número já soma 1.381 exemplares”.
[caption id="attachment_5407" align="alignright" width="210"] O técnico Elimar Generoso de Souza mostra a pilha de livros à espera de restauração[/caption]
O técnico em artes gráficas, Elimar Generoso de Souza, responsável pela restauração desses materiais, revela que existem casos de livros que com menos de seis meses de uso, precisam passar por reparos. Alguns usuários chegam até a arrancar capítulos inteiros das obras. “Se tem outro exemplar, a gente tira cópia e cola no lugar. Mas se ele é único, o livro é perdido”. Souza explica também que o uso em si desgasta o material com o tempo, mas que a maioria dos livros que chega para reparo, passou por vandalismo.
[caption id="attachment_5379" align="alignleft" width="107"] Para Talita, a falta de comprometimento é a razão pelo mau uso dos livros.[/caption]
A acadêmica de Jornalismo, Tatyane Cancelembra que emprestou vários livros rasurados da biblioteca. “Já perdia as contas de quantos livros rabiscados já peguei. Uns estão com os textos sublinhados, outros têm até anotações. Acho muito desagradável ler um livro nesse estado”.
A estudante de História, Talita Sobrinho acredita que a razão pela qual os usuários não preservam o material bibliográfico pode ser a falta de comprometimento com o bem público. “Certa vez, em uma aula de Práticas de Ensino chegamos a discutir que essas pessoas (que não fazem o devido uso dos livros) mantém um distanciamento das obras, pensam ‘ah, vou rabiscar, vou rasgar... É público mesmo’, esquecendo que tudo isso é pago com o próprio dinheiro, por meio dos impostos”.
A jornalista responsável pela assessoria de imprensa da biblioteca, Márcia Meggiolaro explicou de onde surgiu a iniciativa da campanha.
https://soundcloud.com/primeiranot-cia/entrevista-com-m-rcia
Repórter: Adriel Mesquita
Áudio: Jones Mario
Trabalho de restauração é feito na própria biblioteca[/caption]
A Biblioteca Central da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) lançou campanha pela preservação e pelo uso racional dos livros. A Campanha de Preservação do Livro promoveu um concurso de frases como principal estratégia para chamar a atenção da comunidade acadêmica. A melhor resposta para a pergunta “porque é importante preservar o material bibliográfico?” será premiada com uma câmera digital.
As inscrições para o concurso, gratuitas, abriram no dia 19 de agosto e encerram em 13 de setembro. As frases serão postadas na página da Biblioteca no Facebook entre os dias 23 e 27 de setembro, e a que tiver maior número de curtidas será a ganhadora.
De acordo com informações da jornalista Márcia Meggiolaro, publicada pela assessoria de imprensa da Biblioteca, “a ideia da campanha surgiu diante de um número alarmante de exemplares recuperados pelo setor de restauração de livros. Em 2012, 1.397 livros que estavam fora de uso foram recuperados e recolocados nas estantes. Em 2013, somente até o mês de agosto, esse número já soma 1.381 exemplares”.
[caption id="attachment_5407" align="alignright" width="210"]
O técnico Elimar Generoso de Souza mostra a pilha de livros à espera de restauração[/caption]
O técnico em artes gráficas, Elimar Generoso de Souza, responsável pela restauração desses materiais, revela que existem casos de livros que com menos de seis meses de uso, precisam passar por reparos. Alguns usuários chegam até a arrancar capítulos inteiros das obras. “Se tem outro exemplar, a gente tira cópia e cola no lugar. Mas se ele é único, o livro é perdido”. Souza explica também que o uso em si desgasta o material com o tempo, mas que a maioria dos livros que chega para reparo, passou por vandalismo.
[caption id="attachment_5379" align="alignleft" width="107"]
Para Talita, a falta de comprometimento é a razão pelo mau uso dos livros.[/caption]
A acadêmica de Jornalismo, Tatyane Cance lembra que emprestou vários livros rasurados da biblioteca. “Já perdia as contas de quantos livros rabiscados já peguei. Uns estão com os textos sublinhados, outros têm até anotações. Acho muito desagradável ler um livro nesse estado”.
A estudante de História, Talita Sobrinho acredita que a razão pela qual os usuários não preservam o material bibliográfico pode ser a falta de comprometimento com o bem público. “Certa vez, em uma aula de Práticas de Ensino chegamos a discutir que essas pessoas (que não fazem o devido uso dos livros) mantém um distanciamento das obras, pensam ‘ah, vou rabiscar, vou rasgar... É público mesmo’, esquecendo que tudo isso é pago com o próprio dinheiro, por meio dos impostos”.
A jornalista responsável pela assessoria de imprensa da biblioteca, Márcia Meggiolaro explicou de onde surgiu a iniciativa da campanha.
https://soundcloud.com/primeiranot-cia/entrevista-com-m-rcia
Repórter: Adriel Mesquita
Áudio: Jones Mario
