Projeto auxilia produtores no cultivo e comercialização de alimentos orgânicos

22/07/2013 - 19h37
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[caption id="attachment_3294" align="alignleft" width="300"]417278_3507372648047_1136797338_n Na feira os consumidores podem encontrar produtos orgânicos livres de hormônios e agrotóxicos.[/caption]

O projeto de extensão Semente, feira agroecológica que acontece no campus da UFMS às terças-feiras, expõe a produção de 20 agricultores que participam da Associação dos Produtores de Orgânico de Mato Grosso do Sul (APOMS), em parceria com a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFMS (ITCP/UFMS). O consumidor pode levar para casa produtos cultivados em sistemas ecologicamente equilibrados, que preservam a biodiversidade, ciclos e atividades biológicas do solo. Com várias opções de alimentos saudáveis como frutas, hortaliças, legumes produzidos  no campo, livres de hormônios e agrotóxicos.

O projeto Semente, construído em parceria com o SebraeSicrediBanco do Brasil, APOMS, Superintendência Federal de Agricultura (SFA) e Comissão Estadual da Produção Orgânica animal e vegetal de Mato Grosso do Sul (CPOrg/MS),  tem o objetivo de criar alternativas de comercialização para os pequenos produtores dos núcleos agroecológicos da APOMS.

A coordenadora da Cooperativa, Mirian Aveiro fala que o acompanhamento acadêmico e pedagógico das atividades fazem toda a diferença, pois os pequenos produtores rurais aprendem a comercializar e a ter um contato com o consumidor que isolado não teria. Segundo Aveiro o grande desafio é eles não terem consciência da sua produção, e com a feira é possível ter um feedback dos consumidores.  São onze municípios com grupos incubados  e  os que  participam da feira são os produtores de orgânicos. São 20 produtores inclusos no projeto e 12  atuantes, devido as necessidades de logística que os próprios têm que arcar.

http://www.youtube.com/watch?v=EATCsUVzSz0&

O  produtor Caetano Cachoeira afirma que trabalhar com horta é um bom negócio e que ter uma entidade pela frente que orienta desde o plantio até a comercialização torna tudo mais fácil. “Eu acredito que o pequeno produtor hoje se vive muito mais fácil que antigamente”, assegura. A coordenadora revelou que ao final do projeto a ideia é de criar um mercadão onde os pequenos agricultores teria sua produção exposta permanentemente. Esse mercadão teria 600 metros quadrados, 32 boxes expositores, sala de capacitação para 50 alunos, laboratório de análises de alimentos entre outras atividades. “A ideia é nós não termos nenhuma perda de produto, então ele realmente manter todo um ciclo aqui dentro e a gente conseguir mostrar a sustentabilidade do projeto”, afirma Aveiro

[gallery ids="3606,3600,3601,3602,3603,3604,3605"] Reportagem e Edição: Lays Colombelli e Rosália Prata.

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