O governo do estado destinou um aporte financeiro de 60 milhões de reais do para a Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems). O repasse foi aprovado durante plenária realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) no dia 31 de agosto. O Projeto de Lei 245/2023 prevê a concessão de 60 milhões de reais para a Cassems, repassados em duas parcelas de 30 milhões ao longo de dois anos.
A assembleia geral extraordinária da Cassems aprovou a criação da taxa adicional durante realizada em 27 de julho. O valor da nova taxa era de 45 reais por beneficiário, com um limite de 180 reais por grupo familiar, que exclui os agregados e dependentes. A nova mensalidade aprovada anula o fator participativo em tratamentos e cirurgias utilizados nos procedimentos de órteses, próteses e materiais especiais (OPME), e também em consultas e tratamentos odontológicos.
A proposta de aporte financeiro foi aprovada pelos deputados na sessão plenária da Alems com 18 votos favoráveis e cinco votos contrários. A projeto foi para a sanção do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), para abater a dívida de 150 milhões de reais. A Alems criou Comissão mista para análise financeira da empresa, com o objetivo de reduzir ou extinguir a cobrança da taxa adicional aos beneficiários. A Comissão aprovou que, com o aporte financeiro, haverá a redução da taxa extra para 35 reais por beneficiário, limitado a 140 por grupo familiar natural, o que abrange também os agregados, preserva a isenção do fator participativo.
O deputado estadual, Pedro Kemp (PT), membro da Comissão mista da Cassems, concluiu a necessidade do aporte financeiro do governo estadual após análise das contas do plano de saúde. “Nós então, levamos para o governo do Estado a proposta e foi concordado em fazer um aporte financeiro de 60 milhões de reais para ajudar a Cassems a equilibrar novamente as suas finanças. A Assembleia Legislativa fez essa ponte entre o plano de saúde e o governo estadual".
Segundo o deputado, a Cassems será obrigada a prestar contas à Assembleia Legislativa. A comissão mista foi criada para promover a interloucução entre a Cassems e o governo estadual. "É claro que a Cassems queria mais, porém o governo concordou que teria condições de atender o pedido, em duas parcelas".