Casa com o revestimento térmico (arquivo Brasil Sem Frestas)
Embalagens térmicas como caixas de leite que vão para o lixo são reutilizados para cobrir casas e proteger os moradores do frio e do calor. O projeto Brasil Sem Frestas, criado em 2009 no Rio Grande do Sul, será desenvolvido em Campo Grande neste ano e as primeiras casas a receber o revestimento estão localizadas no bairro Cidade de Deus e em aldeias indígenas.
A produtora cultural Dalila Saldanha pretende implantar o projeto na Capital depois de conhecer a iniciativa em Passo Fundo, RS. Ela explica que o material é lavado, cortado em forma retangular e unido com a ajuda de grampeador, que formam as chapas térmicas. O segundo passo é aplicar as chapas nas paredes e no teto da casa.
As caixas de leite possuem camadas de plástico que protege a casa contra chuva e a camada de alumínio que reflete o sol, deixa o ambiente fresco e em épocas de frio, a casa mantém o calor.
A produtora cultural destaca a importância do seu trabalho. "Vi esse projeto no Sul e tomei a liberdade de fazer aqui, visto o tanto de favelas que temos na cidade. Podemos utilizar o material reciclado de várias maneiras, mas essa é de utilidade pública e aquece o próximo."
Fixação das placas térmicas em casa de madeira (arquivo Brasil Sem Frestas)
Dalila Saldanha conseguiu parcerias com algumas recicladoras e busca agora apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande para dar inicio ao projeto e também a colaboração de moradores da capital.
Serviço
Para colaborar, os interessados devem guardar o material que será coletado pela própria organizadora.
Para mais informações, ligue (67) 8109-7111, 9161-1555 ou na página do projeto.