DEZEMBRO VERMELHO

Maternidade promove Campanha Dezembro Vermelho contra o vírus da Aids

O Dezembro Vermelho é uma iniciativa do Centro do Saber, núcleo vinculado à Maternidade que promove cursos e palestras em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde

Camila Fernandes e Layane Karrú17/12/2015 - 15h06
Compartilhe:

A Maternidade Cândido Mariano lançou a campanha Dezembro Vermelho com o objetivo de conscientizar a população e gestantes de Campo Grande sobre vírus HIV. Panfletos e preservativos foram distribuídos e palestras realizadas sobre o tema durante todo o mês. A campanha faz alusão ao Dia Internacional de Luta contra a Aids que é celebrado no dia 1º de dezembro. 

 

O Dezembro Vermelho é uma iniciativa do Centro do Saber, núcleo vinculado à Maternidade que promove cursos e palestras em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Segundo a coordenadora do Centro, Fabrícia Rezende, a prevenção é a melhor maneira de evitar a Aids. “Nós estamos em um século que ainda tem um alto índice de contágio do HIV e não temos nada concreto com relação à cura, então hoje o que vale é a prevenção”.

A assistente social da Maternidade Cândido Mariano, Letícia Queiroz, destaca as ações desenvolvidas pela campanha. "Estamos realizando esse trabalho desde o inicio do mês,  usamos fitinhas vermelhas e orientamos. Isso é muito bom para as grávidas se conscientizarem, já que a doença pode afetar também a criança".

 

O tratamento do HIV em gestantes

 

Segundo a enfermeira do Controle de Infecção da Maternidade Cândido Mariano, Fátima Mendes Bohre é importante que a gestante faça o pré-natal. Quando a paciente possui o vírus HIV e recebe o tratamento logo no início da gestação a possibilidade do feto contrair o vírus é praticamente zero. “O tratamento diminui a carga viral da mãe”. O parto tem que ser, preferencialmente, cesárea para diminuir as chances do contágio da Aids, além de outros cuidados especiais. “Esse bebê tem que tomar banho imediatamente após o parto, a mãe não pode amamentá-lo e a interrupção do cordão umbilical é imediata”.

 

A enfermeira também explica que o bebê recebe o coquetel contra o vírus mesmo que não esteja infectado. “A medicação é dada ao recém-nascido porque se ele tiver o vírus a carga viral é mínima após o uso dos medicamentos e se ele não foi infectado a gente faz um tratamento de prevenção”. Ela também afirma que o acompanhamento da gestante portadora do vírus HIV é sigiloso e igual ao das outras pacientes. “A gente não separa essa gestante, ela fica junto com as outras. Também não colocamos nada no prontuário da mãe e nem do bebê, muito menos comentamos sobre o assunto perto de outras pessoas, para preservá-la”. 

Compartilhe:

Deixe seu Comentário

Leia Também