Campo Grande atingiu 60% da população vacinada com a primeira dose da vacina contra a Covid-19, de acordo com o vacinômetro municipal, plataforma da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) que informa em tempo real, a evolução do quadro de imunização. Campo-grandenses com o esquema vacinal completo somam 351.551 pessoas, número equivalente a 38,92%, índice superior à média nacional de 22,15%. O plano municipal de vacinação prevê que até o final do mês de agosto, toda a população acima de 12 anos com ou sem comorbidades, receberá a primeira dose ou dose única.
A Capital obteve recorde de vacinação no dia 18 de maio, quando mais de 17 mil pessoas foram vacinadas, segundo o assessor de Comunicação da Sesau, Michel Faustino. O mês com maior número de imunização populacional foi em julho, com 218.574 doses aplicadas contra a Covid-19. Os números da quarta-feira (11), mostram que o total de habitantes que recebeu a primeira dose foi de aproximadamente 540.510 doses.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo afirma que as estratégias adotadas no plano de vacinação facilitaram a aceleração das doses de vacinas aplicadas. “A participação de estudantes universitários com o apoio do Exército Brasileiro nos pontos de vacinação, foi resultado de esforços neste processo de aplicação de vacinas. O volume grande de recursos humanos para implantação dos drives veio para somar nesta força tarefa.”
A secretária adjunta de Saúde, Christinne Maymone disse em uma transmissão ao vivo na plataforma Facebook do Governo do Estado, que a falta de colaboração da população é prejudicial para Mato Grosso do Sul completar o plano de vacinação. “Tomar a primeira e a segunda dose só aumenta a força do nosso organismo contra a doença. A vacina por si só não vai deixar de continuar apresentando casos. Evitar aglomerações, utilizar máscara, manter o distanciamento social, isso tudo combinado com a imunização vai ajudar a reduzir o número de óbitos e hospitalizações."
A biomédica e voluntária na campanha de vacinação, Mariana Lima atuou no polo da Seleta Campo Grande em março e ressaltou a importância da imunização coletiva para o controle da pandemia. “A vacina é um ato de solidariedade pois você protege a si mesmo e à sociedade como um todo. A vacina é quem protege contra a gravidade desta doença, esse é o apelo que eu e todos os trabalhadores de saúde fazemos. A pandemia não acabou.”