A Subsecretaria do Bem-Estar Animal de Campo Grande (SUBEA) realizará censo de animais domésticos que beneficia ONGs e protetores independentes. O censo é elaborado com base nos dados e informações coletadas pelo cadastro de ONGs que realizam trabalho com animais e de pessoas que realizam trabalho voluntário como protetores independentes. A Subsecretaria realizará castrações de forma gratuita, por meio dos dados obtidos pelas clínicas veterinárias credenciadas.
A Subsecretaria do Bem-Estar Animal (SUBEA) publicou um edital que convoca ONGs e protetores independentes de Campo Grande a se cadastrarem na SUBEA. As informações cadastradas servirão como base para subsidiar futuros projetos e programas. Os primeiros a serem atendidos foram as ONGs e os protetores independentes que possuem cadastro no Conselho Municipal do Bem-Estar Animal (Combea). Os demais cadastrados no censo populacional de cães e gatos serão atendidos depois de concluída a castração desses animais.
A subsecretária e presidente da ONG Amicats, Ana Cristina Camargo explica que o objetivo do censo é levantar informações gerais sobre ONGs e protetores. “O censo tem o objetivo de subsidiar com histórico de informações e dados todas as ações da Subsecretaria do Bem-Estar Animal, garantindo segurança jurídica ao ordenador de despesas nas eventuais futuras ações, programas e projetos. O censo é a principal maneira de subsidiar e orientar estudos sobre o bem-estar animal”. Será possível obter informes sobre despesas, quantidade de animais abrigados e atendimentos, por meio das informações coletadas pelo censo.
A Subsecretaria em parceria com a Secretaria de Governo e Relações Institucionais (Segov) publicou edital de credenciamento de clínicas veterinárias que realizarão os procedimentos de castração. Para a protetora independente Bianca Coelho o censo é importante e pode servir para estruturar políticas públicas para os animais. Ela acredita que toda a mobilização em prol dos animais é positiva. “É uma articulação junto com as protetoras e são projetos que vão beneficiar muitas delas. Mas eles ainda são muito excludentes”.