A Rede Hemosul está com baixo estoque de sangue para as tipagens sanguíneas O-, O+, A- e A+, por causa da alta demanda de pacientes internados em Mato Grosso do Sul. O estoque para o sangue O- está com apenas 12% de sua capacidade nos hemocentros de Mato Grosso do Sul. A tipagem O+ está entre as mais comuns e possui somente 15% do estoque estratégico necessário para atender a demanda de pacientes do estado.
O Hemosul possui o Medidor de Sinais Vitais Multiparamétrico para a coleta de sangue, que substitui o “furo no dedinho” durante a avaliação física. O medidor avalia a hemoglobina, pressão arterial, batimentos cardíacos e oxigenação em tempo real para a equipe médica do Hemosul, que avalia a condição atual do paciente por meio de informações na tela e de alarmes visuais e sonoros. Os casos em que a transfusão de sangue é necessária são de pacientes com câncer, pessoas que realizam tratamento de Doenças Renais Crônicas (DRC) ou que sofreram acidentes de trânsito, além de crianças prematuras. Os bebês recém-nascidos necessitam da transfusão de sangue para o tratamento de anemia.
A gerente técnica da Hemorrede do estado de Mato Grosso do Sul, Bibiana Nakao explica que o estoque de sangue no Estado está abaixo do ideal porque as demandas de pessoas internadas permanecem em alta. Ela afirma que existem pacientes em fase de tratamento que precisam receber a doação de sangue e que a quantidade de voluntários diminuiu. “O nosso estoque hoje está abaixo do ideal porque a demanda de pacientes internados continua a mesma. Existem outras doenças que precisam de transfusões e a procura dos doadores diminuiu bastante”.