Campo Grande registrou queda nos casos de Dengue com aplicação do fumacê. Os casos da doença diminuíram 97% no primeiro trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período do ano passado. Campo Grande ocupa a 63ª posição entre os 79 municípios do estado de Mato Grosso do Sul na lista de cidades com maior incidência de Dengue. A Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) é o setor responsável em promover o serviço de fumacê na capital.
O inseticida elimina criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. De acordo com divulgação diária da Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG), o serviço é realizado de segunda à sexta-feira na Capital, com início às 16h e término às 22h. Os bairros Jardim Autonomista, Jardim Centenário, Jardim Leblon, Moreninha, Los Angeles e Nova Campo Grande são contemplados nesta sexta-feira (28).
De acordo com o biólogo Marcus Paulo Gonçalves o fumacê é eficaz no combate ao mosquito Aedes Aegypti porque os insetos morrem com a vaporização do produto químico. Humanos e animais domésticos são proibidos de inalarem a Cipermetrina, que é a substância química utilizada no fumacê. É recomendado que moradores abram portas e janelas para que o veneno entre nas casas e elimine os criadouros do mosquito. A aplicação do fumacê deixa de ser feita caso haja chuva, neblina ou vento forte porque estas condições meteorológicas prejudicam a eficácia do serviço.“Como todo produto químico, existe risco de saúde para a população, mas só é aquele risco se for muito inalável ou se tiver contato muito direto com o produto, porque de certa forma são agrotóxicos e fazem mal para as pessoas. Mas no geral, o fumacê não é prejudicial à população”.