O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que mostram que 8,8% da população de Mato Grosso do Sul foi diagnosticada com depressão em 2013. Este número representa mais de 200 mil pessoas. Levantamento realizado pelo Instituto em 2010 aponta a população de idosos entre 60 e 69 anos no estado como superior a 135 mil e a expectativa de vida, registrada em 2017, chega a 75 anos e 8 meses.
No Brasil, o número total de pessoas diagnosticadas com depressão chega a 11,6 milhões, aproximadamente 5,8% da população nacional. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, a faixa etária que envolve idosos de 60 a 64 anos representa o maior índice entre os casos registrados. Lista divulgada pelo Instituto aponta Mato Grosso do Sul em quinta posição entre os estados com maiores índices de depressão do país.
Atividades como ensino de idiomas estrangeiros, danças e prática de exercícios físicos estão entre as alternativas de integração para idosos realizadas em Campo Grande. Para a enfermeira Deborah Duarte uma forma de proporcionar atividades ao idoso e prevenir transtornos como ansiedade e depressão são as práticas em grupo. De acordo com publicação da Organização Panamericana de Saúde (Opas), a depressão é resultado de uma interação de fatores psicológicos, sociais e biológicos.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), a cada 100 mil habitantes, idosos com idade superior a 70 anos representam a maior taxa de suicídio registrada por faixa etária entre os anos de 2011 a 2015. Para o professor e capelão hospitalar do Núcleo do Hospital Universitário (NHU) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Edilson dos Reis o crescimento do número de idosos no estado é superior a realização de políticas públicas efetivas que proporcionem qualidade de vida para este público.