SAÚDE

Mato Grosso do Sul possui menos de 22% das crianças vacinadas contra a Covid-19 

Aplicação de vacinas da Covid-19 iniciou em 15 de janeiro de 2022 e o estado tem 21,44% das crianças de 5 a 11 anos imunizadas

Karine Gonçalves, Feyth Jacques e Waldir Rosa 12/06/2022 - 17h21
Compartilhe:

Mato Grosso do Sul tem 21,44% das crianças de 5 a 11 anos imunizadas contra a Covid-19. A aplicação de vacinas da Covid-19 em crianças iniciou em 15 de janeiro de 2022. A população estimada é de 301.026 e cerca de 64 mil crianças estão com o esquema vacinal completo. A imunização começou com a aplicação da vacina em crianças indígenas, quilombolas e com comorbidades, de forma decrescente. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) aplicou  157.778 da primeira dose e 64.530 da segunda dose. Mato Grosso do Sul segue o Plano Nacional de Imunização (PNI). 

As vacinas autorizadas para as crianças de 5 a 11 anos são as da versão pediátrica e a aplicação é consentida com a presença do pai ou responsável. Os efeitos colaterais são leves e surgem nas primeiras 24 horas após a aplicação da vacina. A SES aplica a vacina Coronavac e a da Pfizer. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Sáude (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF).

A coordenadora Estadual de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Ana Paula Rezende de Oliveira destaca que a SES segue as diretrizes do Ministério da Saúde para aplicação das vacinas em crianças. “As vacinas quando são liberadas, recebemos uma diretriz do Ministério da Saúde e do Programa Nacional de Imunizações. Então a gente segue essas diretrizes e para cada vacina tem uma determinada idade”. Ana Paula de Oliveira relata que as crianças são mais propensas a se contaminarem por Covid-19 no inverno. “O que nos preocupa no momento, é que a gente tá aí no inverno, vivenciando um agravo de algumas doenças respiratórias, onde as crianças são mais propensas a adquirir esse vírus, essa doença”. A coordenadora explica que a Secretaria de Estado de Saúde recomenda que os municípios estendam os horários dos postos de saúde para atender aos pais que trabalham em horário comercial. “Essa é uma barreira hoje, para as mães que trabalham fora, que chegam em casa depois das dezoito horas, então essa é uma recomendação, uma solicitação do estado para os municípios, que se organizem e que ofertem um horário estendido”.
 

A enfermeira Júlia Pelissaro relata que o irmão de nove anos foi imunizado com a dose única da Pfizer. “O José vacinou com a Pfizer, porque é importante a vacinação para o controle da doença, da transmissão e porque ele ia voltar para a escolinha também, é uma proteção para ele e para as outras crianças”. Júlia Pelissaro diz que o irmão irá tomar a dose de reforço quando estiver disponível, assim como todos da família fizeram. 
 

Primeira Notícia · Fabiana relata os motivos para deixar de vacinar o filho contra a Covid-19

A artesã Fabiana de Oliveira Leite relata que deixou de levar o filho de seis anos para tomar o imunizante contra a Covid-19 porque acredita que a vacinação pode ter reações a longo prazo. “Por ser tratar de uma criança, pode ser que a reação venha a longo prazo. Ainda por cima teve casos de morte e eu fiquei com muito medo”. Fabiana Leite relata que seu filho possui a carteira de vacinação completa com todas as vacinas, menos a da Covid-19. “A carteira de vacinação dele é completinha, só falta a da Covid, inclusive influenza ele toma, ele tem seis anos e desde que foi liberado, ele toma”. A mãe explica que a família usa máscaras de proteção, álcool em gel e evita frequentar lugares fechados para se proteger da Covid-19.


 

Compartilhe:

Deixe seu Comentário

Leia Também