A Rede Hemosul está com o estoque de bolsas de sangue reduzido devido à ausência de doadores. Os estoques de sangue das tipagens O positivo e O negativo estão em situação de emergência. As doações diárias, neste ano, estão entre 80 e 100, considerado abaixo da demanda para a reposição do estoque, que deve ser de 120 a 150 doações por dia.
A pandemia da Covid 19 influênciou no número de doadores em Mato Grosso do Sul. O Hemosul recebia, em média, 200 doações diárias antes da pandemia. No período da pandemia, 2020 e 2021, houve uma queda de 40% no número de doações. A média permanece reduzida no pós-pandemia e dificulta o reabastecimeto dos estoques de hemácias e plaquetas necessários e que serão distribuídos para as instituições de saúde públicas e privadas do estado, entre eles a Santa Casa, o maior hospital de trauma da Capital.
O Hemosul possui um setor de captação onde são realizadas campanhas de busca ativa para atrair doadores quando o estoque está em situação de emergência. A chefe do Ciclo do Doador do Hemosul, Lucienne Gamarra explica que os profissionais da Rede estão empenhados em reverter a condição. “Entramos em contato com as pessoas via Whatsapp, ligações telefônicas e fazemos campanhas de sensibilização com a população. Nosso setor de comunicação também faz esse movimento com a imprensa, para que possamos trazer mais pessoas para dentro do Hemosul”.
De acordo com a chefe do Ciclo do Doador campanhas feitas pelo Governo do Estado, como o Junho Vermelho, são importantes para trazer mais visibilidade a doação de sangue, o que impulsiona a adesão de mais pessoas. “Temos o mascote Zé Sanguinho, uma figura lúdica utilizada para sensibilizar as pessoas para que venham a instituição doar sangue e saber que aqui temos um ambiente festivo e seguro”. Segundo a chefe do Ciclo do Doador, uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas.