COVID-19

Máscara de proteção deixa de ser obrigatório em escolas da Capital

Decreto municipal publicado em março no Diário Oficial exige o uso do item de proteção apenas no transporte público e locais destinados à serviços de saúde

Alicia Miyashiro, Maria Fernanda Martins, Natália Pereira e Vinicius Reis 3/04/2022 - 22h43
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O uso de máscaras em escolas particulares da Capital deixou de ser obrigatório no último dia 22 de março. A mudança ocorreu após a publicação do Decreto Municipal n° 6587, que altera a resolução do Decreto n°10.199, publicado no Diário Oficial do Governo de Mato Grosso do Sul no dia 19 de junho de 2020, e determina que o uso das máscaras é obrigatório apenas em serviços de saúde e meios de transporte. Algumas escolas municipais de Campo Grande mantém a obrigatoriedade das máscaras de proteção em alunos e servidores.

Decreto da Prefeitura Municipal publicado no Diário Oficial liberou o uso de máscaras em locais abertos desde o dia 11 de março de 2022. A decisão para a retirada da obrigatoriedade nos ambientes abertos foi baseada na redução da taxa de letalidade da Covid-19 de 2%, e por 74,6% da população ter tomado as duas primeiras doses do esquema de vacinação. Os decretos estipulam que as liberações, em locais fechados e abertos,  podem ser revogadas a qualquer momento, de acordo com a situação epidemiológica da Capital.

A jornalista Laureane Schmidt é mãe dos alunos Lorenzo (6 anos) e Lucas (2 anos) que estudam em uma escola privada. Ela explica que a escola desobriga o uso de máscaras e segue com outras normas para manter os alunos seguros contra a Covid-19. “A escola segue outras normas de biossegurança, como uso de álcool em gel e distanciamento social. O fato de existir essas regras, nos traz segurança para a desobrigação do uso de máscaras na escola". 

De acordo com a professora Adriana * (nome fictício), a utilização do uso de máscara na escola em que trabalha, é feita de maneira inadequada. "O comunicado da desobrigação do uso de máscaras foi enviado aos pais dos alunos, e nele, a informação era de que o uso do utensílio de segurança se tornou opcional. Mesmo antes do anúncio, professores e servidores da escola utilizavam a máscara apenas quando estavam sendo vistos pela nossa diretora, em outros momentos, todos ficavam sem máscara ou com ela na altura do queixo".

 

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O professor e presidente do Sindicato Campo Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Lucílio Souza ressalta que as escolas podem optar ou não pelo uso de máscaras, a recomendação é que o utensílio seja utilizado para evitar a proliferação da Covid-19. "Nós da educação, procuramos obedecer as orientações informadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), para que as pessoas continuem com a higienização das mãos, uso da máscaras, e completem o esquema vacinal. As escolas não podem cobrar a carteira de vacinação dos alunos, então estimulam a vacinação por meio de campanhas, é importante ter os cuidados porque a pandemia não acabou, apenas diminuiu."

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