Grupos de alunos e professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), campus Campo Grande realizaram diversos atos como assembleias, aulas públicas e eventos para debater a PEC 55. O objetivo é conscientizar e esclarecer a população sobre os impactos da proposta, motivo de diversos debates sobre a paralisação das aulas na universidade. Segundo informações da presidente da Associação dos Docentes da UFMS (ADUFMS), Mariuza Guimarães e do presidente da Associação dos Docentes da UEMS (ADUEMS), André Martins a decisão foi de não deflagrar greve nas instituições e manter as atividades até o fim deste ano.
A presidente da ADUFMS, Mariuza Guimarães afirma que apenas uma greve geral poderia impactar os governantes. “Uma greve geral não é uma greve só da educação. Na educação nós criamos um movimento sindical forte, mas o que realmente impacta esses representantes é a questão econômica. Então eles serão impactados se houver uma greve geral de caminhoneiros, indústrias, comércios; aí sim conseguiríamos sensibilizá-los”. Para a presidente, mesmo que a greve seja necessária, a classe trabalhadora não está fortalecida para uma paralisação geral no momento. Segundo o presidente da ADUEMS, André Martins a associação chegou a discutir sobre uma paralisação. Para ele, uma greve não teria impacto por estar próxima ao recesso de fim de ano.