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Estudantes da UFMS realizam protesto

Adrielle Santana e Caroline Cardoso21/05/2014 - 17h08
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Faixas e cartazes explicam o motivo do ato
Foto: Caroline Cardoso

Acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, ocuparam a Reitoria da instituição e o principal motivo das reivindicações foi a retirada das grades que barram a entrada no prédio.  Segundo os estudantes envolvidos no ato, outras solicitações foram a criação de creches para os estudantes e também servidores da Universidade, serviço de fotocópia gratuita, moradia estudantil, instalação do restaurante universitário noturno e gratuidade na refeição para os cotistas e mais assistência estudantil.

Em outubro de 2013, a UFMS instalou grades de proteção no local, controladas pelos seguranças terceirizados da instituição, medida espelhada em outras instituições federais. A ação foi consequência de duas ocupações seguidas de aproximadamente 30 alunos no local em setembro do ano passado.

Segundo integrantes do movimento de ocupação, que solicitaram ter sua identidade preservada, houve repressão por parte dos seguranças e ameaças de prisão, além do uso de spray de pimenta jogado contra os acadêmicos.  Com o rosto tapado com panos e apenas os olhos à mostra, uma integrante do movimento relatou que mesmo entre si, os acadêmicos não utilizavam seus verdadeiros nomes, “Somos todos Maria”.

 

A ocupação ocorreu no dia 29 de abril e na noite do dia seguinte houve conflito entre os acadêmicos que estavam do lado de fora da reitoria e os seguranças que fecharam o portão de acesso, antes do fim de expediente da instituição.

Alunos acamparam para dar suporte ao ato
Foto: Caroline Cardoso

A assessoria de comunicação da Universidade afirmou não ter recebido qualquer reivindicação e que não foi procurada oficialmente pelos estudantes. Segundo a assessoria, o reforço da segurança foi para garantir a integridade do patrimônio e dos servidores, assim como a grade de proteção que envolve a reitoria.

De acordo com os estudantes a ocupação acabou ontem, 1 de maio, por condições insalubres, pois ficavam expostos ao sol e também pela falta de acesso aos banheiros. Uma acadêmica envolvida no processo de ocupação disse que o movimento vai continuar. Ela destacou que  “por mais que a ocupação tenha acabado, estamos em constante articulação”.

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