O jornalismo de resistência, também conhecido como jornalismo alternativo, foi um dos temas dos trabalhos propostos para o quinto Simpósio de Ciberjornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O trabalho é do estudante de mestrado em Comunicação, Thiago Andrade, com orientação do professor Marcos Paulo da Silva e mescla o jornalismo de resistência com o uso das novas tecnologias.
O trabalho “Resistência na sociedade de controle: jornalismo alternativo, novas linguagens e tecnologia”, tem como objetivo, de acordo com Andrade, “entender o que é o jornalismo alternativo a partir de uma ideia de resistência”. Ao utilizar a internet como ferramenta principal, o pesquisador analisa propostas de dois veículos midiáticos, a Agência Pública e a Repórter Brasil.
No primeiro, o foco é a reportagem em HQ “Meninas em jogo” sobre prostituição e turismo sexual durante a Copa do Mundo em Fortaleza; no segundo, a reportagem multimídia “Moendo gente”, que diz respeito à produção de jornalismo não-hegemônico, ou seja, jornalismo que não faz parte dos grandes conglomerados de comunicação e utiliza possibilidades que a tecnologia oferece à linguagem jornalística. Segundo Thiago Andrade, "a mídia alternativa são as pessoas que estão na periferia e tentam ocupar novos espaços, abrir novas frentes de ação".
Andrade explica um pouco mais sobre as duas reportagens analisadas.