MOBILIDADE

Mobilidade Urbana é discutida em evento na UFMS

Transporte coletivo e trânsito foram os principais assuntos em debate

Amanda Bogo e Caroline Cardoso16/09/2014 - 22h13
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As políticas para o acesso amplo e democrático ao espaço urbano por meio do transporte foram discutidas no evento “Mobilidade Urbana – Campo Grande em Movimento”, promovido pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, em parceria com o jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.

Segundo informativo "Campo Grande em Movimento" distribuído no debate, que aconteceu no dia 27 de agosto no auditório do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS, em Campo Grande mais de 500 ônibus percorrem 180 linhas e cerca de 200 mil pessoas utilizam o transporte público. Aproximadamente 50 mil usuários possuem gratuidade garantida por lei, sejam estudantes, pessoas com deficiência e idosos, isentos do valor atual de R$2,70.

Para o acadêmico do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS, Alan Eidi Matsuda, historicamente Campo Grande surgiu de um contexto de mobilidade urbana com a linha ferroviária. “Eu acho que Campo Grande começou por causa da mobilidade. A história dela é marcada pelo trem, de você ter que ir de uma ponta a outra e isso não é respeitado, por exemplo, o espaço da rotunda, na antiga ferroviária que poderia estar muito bem funcionando como um terminal de Veículo Leve Sobre Trilho, VLT, que seria um mini bonde e passaria por todos os pontos turísticos da cidade”.

Para a chefe da divisão de mobilidade urbana do Instituto Municipal de Planejamento Urbano, PLANURB, Christina Chicol, o Plano Diretor é o documento que estabelece a política de desenvolvimento da cidade e é a base para estabelecer a ocupação dos espaços urbanos. “Nós temos até 2015 para fazer a revisão do nosso plano diretor, que é a revisão dos dez anos prevista no seu documento e ai nessa revisão sim é o momento de se discutir a cidade”.

Para o arquiteto especialista em trânsito, Fayez José Rizk, as propostas que visam a acessibilidade devem estar de acordo com as necessidades e realidade da população. “Nós precisamos trazer para discussão pública, junto aos conselhos representativos da sociedade para que ela também venha para esses conselhos para discutir as questões que no final de contas vão afetar diretamente a vida delas”.

 

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