A reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) planeja ofertar 100 novas bolsas de extensão para o ano de 2017. Atualmente são oferecidas 96 bolsas e o plano para o próximo ano é de que a universidade tenha 200 bolsas para os projetos de extensão. O objetivo é ampliar os projetos existentes na instituição. De acordo com dados da Divisão de Orientação e Monitoramento da Extensão, neste ano, foram desenvolvidas cerca 300 atividades de extensão e mais de 260 projetos de extensão nas áreas de direitos humanos, educação, meio ambiente, saúde e tecnologia.
O reitor da UFMS, Marcelo Turine anunciou o plano de aumento do número de bolsas durante abertura do 9º Encontro de Extensão Universitária da UFMS (Enex) no último dia 29 e esclareceu as consequências do corte orçamentário de 20 milhões de reais para o ano de 2017. Segundo Turine, os projetos de extensão não serão afetados. "Haverá investimento devido à importância da relação entre a universidade e a comunidade externa. Mesmo com os cortes, nós vamos incrementar a questão da extensão, das bolsas, vamos praticamente dobrar o número de bolsas porque a gente acredita que é pela extensão e pela participação dos nossos jovens que a gente vai conseguir mudar essa relação universidade-cidade”.
O 9º Enex é realizado anualmente pela Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PREAE). O objetivo do evento é reunir acadêmicos e docentes para expor os projetos de extensão que existem na universidade e mostrar os resultados das atividades. Segundo o pró-Reitor de Cultura, Desporto e Extensão, Marcelo Fernandes o evento é importante para que os próprios cursos conheçam o que é produzido em cada área. “Eu acho que o ganho é cultural, você ganha respeito pela atividade do outro, você ganha entendendo um pouco melhor a sua instituição. Esse ganho é para os alunos, acadêmicos no caso, e para os professores também. Então é muito importante que tenha o Enex todos anos para a gente continuar se enxergando, porque no final das contas você cria uma identidade na universidade”.
O Chefe da Divisão de Orientação e Monitoramento da Extensão, Eduardo Ramirez afirma que, apesar dos cortes, a administração da universidade manterá os projetos. Segundo ele, as atividades de extensão são importantes para os acadêmicos, para o conhecimento científico e para a comunidade externa. “Essa troca vai ser benéfica e ela é benéfica para os três, é benéfica para o conhecimento acadêmico, ele vai se renovar, ele vai respirar novos ares, vai conseguir ressignificar esse saber científico; para a formação do aluno, o aluno ganha formação cidadã; e para a comunidade, que vai ter esse benefício também”.